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Nem sempre ser coadjuvante é ruim

  • Foto do escritor: Pedal Inicial
    Pedal Inicial
  • 10 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de abr. de 2020


Bicicleta, Eliud Kipchoge, Ineos 1:59
Eliud (correndo de branco) acompanhado pelo coordenador técnico da equipe (de bike). Divulgação Ineos 1:59.

Não sei vocês, mas nós curtimos esportes em geral, não só ciclismo. Por isso vamos usar um outro esporte para falar também de bicicleta. Reparem no cara de bike da foto, o que acham que ele está fazendo ai? Já ouviram falar do projeto Ineos 1:59 ou do Eliud Kipchoge?

No dia 12 de outubro desse ano o corredor Keniano Eliud Kipchoge foi o primeiro ser humano a correr uma maratona (42 km) em menos de 2 horas. Após uma preparação que levou meses e teve o apoio de diversas pessoas e empresas. E inclusive, um detalhe da organização que fez toda a diferença: o uso de bicicletas como apoio para os corredores.

Para se ter uma ideia do feito, e da velocidade que ele teve que correr para quebrar o recorde, ele fez um pace médio de 2:50 min/km o que dá uma velocidade média de 21 km/h. Se parar para pensar que a velocidade média de bicicletas em uma ciclovia urbana é de uns 20 km/h (no anda e para). Com isso a bike se tornou uma forte candidata a acompanhar os corredores.

Levando em conta também que a hidratação teria que ser feita em movimento para economizar tempo e que quantos menos veículos tivessem ocupando o trajeto seria melhor, a escolha da bicicleta acabou sendo uma ótima opção. Ainda mais se levando em conta que o coordenador da equipe que fornecia a suplementação e hidratação para Eliud foi um ex ciclista profissional e que essa seria uma forma de comunicação direta entre eles também.

Bicicleta, Eliud Kipchoge, Ineos 1:59
Corredores seguindo o laser que marcava o pace alvo emitido pelo carro pace. Divulgação Ineos 1:59.

Este é um bom exemplo de como bicicletas também podem ser ótimos apoios para grandes feitos, já que é uma ótima forma de cobrir grandes distâncias de forma eficiente. Ela pode ser rápida sem exigir tanto do corpo e pode passar por lugares por onde veículos maiores não passariam, podendo assim ficar o tempo todo perto do atleta "estrela" (e ainda levando pequenas cargas!).

Como não dá para ser protagonista sempre o importante é estar presente. Viva a bike como coadjuvante!




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